domingo, 9 de fevereiro de 2014

Violência no futebol

Dezembro de 2009: o jogo terminou empatado, o que selou o rebaixamento do Coritiba para a série B no ano seguinte. Torcedores promoveram um quebra-quebra nas dependências do estádio, invadiram o gramado e agrediram um policial militar que fazia a segurança do evento. As imagens da selvageria correram o Brasil e o mundo.

Fevereiro de 2013: durante a disputa de um jogo pela Copa Libertadores realizado na Bolívia, um foguete é lançado da torcida do Corinthians e mata um jovem da torcida adversária. O técnico do Corinthians lamentou a morte e disse que "trocaria o título mundial conquistado no ano anterior pela vida do menino".

Dezembro de 2013: Torcedores do Vasco e do Atlético se enfrentam nas arquibancadas de um estádio em Joinville - SC. As imagens correram o mundo de maneira mais intensa ainda do que as do jogo do Coritiba por conta da proximidade da realização da Copa do Mundo no Brasil. Um detalhe: o Atlético estava jogando nesse estádio por ter sido punido em outro caso semelhante.

Dias atuais: o Corinthians está "mal das pernas" na atual edição do campeonato paulista de futebol .Por conta disto, alguns de seus torcedores invadiram o centro de treinamento na semana passada e agrediram verbalmente (quase fisicamente) os jogadores que lá treinavam. Na sequência, durante um jogo, alguns torcedores que tentavam apoiar o time foram agredidos por integrantes de uma torcida organizada que queria "calá-los". No próximo jogo da equipe, ocorreram novos problemas com integrantes da torcida cantando músicas contendo ameaças a jogadores, comissão técnica e dirigentes.

Os episódios descritos acima mostram que nos dias de hoje vislumbramos um cenário de violência ligado ao futebol brasileiro. São brigas entre torcidas, depredações de estádios, quebra-quebra nas ruas e ameaças a jogadores. O que fazer com um cenário desses? O problema é complexo e, consequentemente, exige soluções igualmente complexas.

Não se pode afirmar que qualquer solução apresentada vai resolver o problema de forma definitiva, pois estamos tratando de eventos que reúnem pessoas, e estas tem como uma de suas características a imprevisibilidade. Mas, é possível apontar um caminho para melhorar a situação e tornar tais episódios mais raros e isolados.

Tais soluções, dada a complexidade do problema, serão apresentadas aqui no blog em "doses homeopáticas" nas próximas postagens.



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